quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Abrindo Arquivos CHM no Linux

Arquivos CHM são arquivos em HTML compilados, em formato binário, onde se pode dispor todo o conteúdo referido no arquivo (textos e imagens). É o formato utilizado para as seções de Help dos programas desenvolvidos para Windows.
Seria um formato inútil para o Linux, não houvesse, pela rede, uma série de manuais e tutoriais distribuídos em CHM!! Entretanto, abrir este tipo de arquivo no Linux é bem fácil, e existem dois programas muito úteis:

  • Abrindo Arquivos CHM com o XCHM


O xchm é um programa bem simples, leve e fácil de usar, disponível para qualquer distribuição Linux (e até outros sistemas, como o Unix!!). É o preferido para ler arquivos CHM. Tem-se notado, no entanto, que ele tem alguns problemas de lentidão em determinadas situações específicas, quando o arquivo é muito grande.
Dificilmente ele vem com a sua distribuição, mas pode ser instalado sem problemas buscando-o nos repositórios. Para distribuições baseadas em Debian, basta digitar (como root!!):

apt-get update
apt-get install xchm

  • Abrindo Arquivos CHM com o CHMSEE


O chmsee é um visualizador mais recente e poderoso, embora leve, construído sob o aval do Google Code e disponível gratuitamente para Linux, MacOS e Unix. Dentre as vantagens que ele apresenta, estão:

- Melhor renderização das páginas, pois o chmsee utiliza o poderoso motor de renderização gecko, vindo não só a melhorar o desempenho da renderização (em relação ao xchm), como também reconhecer páginas mais sofisticadas, com suporte a CSS, internacionalização, JavaScript, etc.
- Utilização de Favoritos (o famoso Bookmarks), como se fosse um navegador!

Dificilmente ele vem com sua distribuição, mas pode ser baixado da sua página ou instalado através de seu repositório (caso você utilize Debian, Ubuntu, Fedora, OpenSUSE, ArchLinux, FreeBSD, Gentoo ou MacOS; em cujos repositórios atualmente o programa se encontra). Para distribuições baseadas em Debian, basta digitar (como root!!):

apt-get update
apt-get install chmsee

Bom, espero ter ajudado com uma informação completa!! Boa sorte e, não se esqueçam: COMENTEM!!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Abrindo Arquivos 7z e 7za do 7-Zip, ARJ, CAB, CPIO e outros no Linux

Há algum tempo, um projeto open source ganhou muita popularidade: o 7-Zip (sevenzip). Este programa, criado para Windows e com uma interface parecida com a do WinZip e do WinRAR, deu na verdade um passo a frente: não se limitando a ser apenas mais uma interface para compactadores de arquivos, criou o seu próprio formato de compactação, o 7z (e suas variantes). O fato notável é que este formato tem hoje a maior taxa de compactação, maior mesmo que a do formato RAR, e chegando a ser 30% a 50% melhor que o formato ZIP. Seus filtros conseguem até comprimir arquivos JPG, ainda que com uma pequena taxa de compressão!!
Assim, surgiram muitos arquivos com a extensão 7z, valendo-se do benefício da altíssima compactação do 7-Zip. Porém, o programa roda em Windows... e para descompactar estes arquivos no Linux?? Claro que existe uma maneira!! E a solução é a seguinte:

  • Instalando o 7-Zip no Linux

Existe uma versão do compactador para Linux, que pode ser instalada a partir do repositório padrão. Para sistemas baseados em Debian, como o Ubuntu, basta digitar:

apt-get update
apt-get install p7zip p7zip-full

O novo programa funciona com o comando p7zip, que suporta os formatos 7z, ZIP, CAB, ARJ, GZIP, BZIP2, TAR, CPIO, RPM e DEB.

  • Comprimindo e Descomprimindo Arquivos 7z, ARJ, CAB, etc.

Uma vez instalado o programa, você não precisa digitar nada na linha de comando para abrir um arquivo 7z!!! Basta abrí-lo utilizando o Ark ou o addon do Ark para o Konqueror (lembrando que o Ark é apenas uma interface, um frontend, e que entende uma série de compactadores diferentes que são acionados por baixo dos panos).

  • Compactando e Descompactando com o p7zip

Tudo bem: você é chato, ou é um administrador de sistemas atrás de um terminado remoto, e precisa usar a linha de comando... não se preocupe!! Ainda assim, é fácil comprimir e descomprimir arquivos, com os comandos:

p7zip [nome do arquivo]: comprime o arquivo no formato 7z, apagando o arquivo original e ficando com a cópia comprimida de nome [nome do arquivo].7z.

p7zip -d [nome do arquivo].7z: descomprime o arquivo no formato 7z, apagando o arquivo comprimido e retornando o arquivo original, de nome [nome do arquivo].


Bom, espero ter ajudado!! E, claro, COMENTEM!!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Usando o Firefox e o Iceweasel Simultaneamente



Algumas distribuições, como o Debian, vêm com o navegador Iceweasel, um navegador em quase tudo igual ao Firefox, com a única diferença que ele substitui algumas bibliotecas não livres (ou seja: apesar de gratuitas, não têm o código-fonte livre) que o Firefox usa internamente por outras equivalentes em open source.
Bom, agora vem o problema: o Firefox se atualiza e lança novas versões com muita freqüência, garantindo a qualidade e segurança, além da modernidade, do produto. O Iceweasel, no entanto, demora muito para lançar novas versões, ficando para trás tanto tecnologicamente quanto em termos de segurança, pois as suas falhas passam a ser mais conhecidas, difundidas e exploradas.
Instalar o Firefox por algum gerenciador de pacotes ou ferramenta de atualização, como o apt-get, poderá comprometer o seu Iceweasel que está funcionando direitinho... então segue a dica, para poder usar facilmente a ambos e testar bastante antes de decidir com qual ficar!!

  • Baixe a versão compilada do Firefox, no próprio portal http://www.firefox.com. Deve ser um arquivo no formato .tar.bz2 (ex: firefox-3.6.tar.bz2);
  • Coloque o arquivo na sua área de usuário (ex: /home/user);
  • Descomprima com o comando: tar -jxvf firefox-3.6.tar.bz2 (o parâmetro "j" é para filtrar com o bzip2 antes de desempacotar o arquivo tar);
  • Agora basta usar o Firefox: digite cd firefox (para acessar o diretório recém-criado) e ./firefox (chamando o executável do Firefox);
  • O Firefox vai carregar, reconhecendo todos os favoritos, plugins e demais apetrechos que você instalou no Iceweasel!!

OBS1: não precisa ser root em nenhum momento!!
OBS2: por precaução, antes de qualquer coisa, faça backup de seus favoritos!!
OBS3: Note que isto instala o Firefox na área de um usuário, e não em todo o sistema, o que pode o tornar indisponível para outros usuários de sua máquina.

Depois de testar, você pode se tornar administrador e instalar o Firefox para uso por todos os usuários do sistema (colocando-o, por exemplo, em /opt/firefox e criando um link simbólico para seu executável em /usr/bin, ou algum outro local que esteja no PATH do sistema).

Importante: antes de fazer isso, convém atualizar o seu sistema, para garantir que você terá as bibliotecas corretas necessárias para rodar o Firefox:

  • apt-get update
  • apt-get dist-upgrade (este aqui pode demorar!!)

Boa sorte!! E, claro, COMENTE!!!
Curiosidade: este artigo foi escrito no Firefox 3.6 local, testando o procedimento que descrevi!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Instalando o FlashPlayer no Debian (Fácil!!)

Uma das coisas horrorosas que tenho visto é que, passa o tempo, mas a equipe do Flash Player ainda não conseguiu facilitar tão bem a instalação do Flash no Linux... isto se dá porque, na verdade, o Flash não é software livre, mas apenas gratuito. E há mais agravantes: existem vários navegadores diferentes, especialmente no Linux, cada um instalado em um local completamente diferente, e existem diversas distribuições, que também mudam algumas coisas nos locais de instalação dos navegadores...
Bom, esta dica rápida consegue transformar o processo de instalação em algo realmente indolor!! Está disponível para o Debian (Etch e Lenny). Basta seguir os passos:

1- Acrescente o repositório abaixo no seu /etc/apt/apt-sources.list (sem pular linha!):

deb http://www.backports.org/debian lenny-backports main contrib non-free

2- Agora basta pedir para instalar:

apt-get update
apt-get install flashplugin-nonfree

Isto instalará não exatamente o flash, mas um script automático que vai rodar logo em seguida, baixar o flash para você e instalá-lo no local correto. Muito fácil e prático!! Além de manter o flash atualizado!!
Mais detalhes técnicos podem ser estudados na página Wiki do Debian desenvolvida especialmente para tratar do assunto: clique aqui!!

Bom, espero ter ajudado!!